Treinadores do vôlei jundiaiense lamentam a morte de Bebeto de Freitas
Os treinadores das equipes de vôlei de Jundiaí lamentaram e
muito a morte de Bebeto de Freitas, nesta terça-feira, em Vespasiano, na região
metropolitana de Belo Horizonte, vítima de infarto, aos 68 anos. Ele estava apresentando
as dependências da Cidade do Galo, do Atlético Mineiro para a equipe de futebol
americano do clube. Ele teve uma parada cardíaca e não resistiu. No Atlético
Mineiro desde o começo do ano era diretor de administração e controle, sendo a
sua segunda passagem pelo Galo Mineiro – a 1ª foi entre 1999 e 2001, sendo o
manager do futebol, onde ajudou o Atlético a ser campeão mineiro e vice-campeão
brasileiro, em 1999.
Bebeto de Freitas foi um dos mais importantes jogadores de
vôlei do Botafogo, tendo conquistado onze campeonatos cariocas de vôlei
consecutivos (de 1965 até 1975), além de ter defendido a seleção brasileira nos
Jogos Olímpicos de 1976 em Montreal. Mas foi como treinador, que foi
reconhecido na modalidade. Ele dirigiu a geração de prata do Brasil, nas
Olímpiadas de Los Angeles, em 1984. Também comandou o Brasil nos Jogos
Olímpicos, de Seul, em 1988. Depois foi para Itália onde comandou o Parma entre
1990 e 1995, conquistando cinco títulos italianos. Em 1996 foi convidado para
dirigir a seleção italiana, onde levou a equipe a ser campeã da Liga Mundial de
1997 e do Campeonato Mundial de 1998 – eliminado o Brasil na semifinal.
Marcelo Henrique Pimentel |
Marcelo Henrique Pimentel em poucas palavras expressou o seu
sentimento. “Foi uma grande perda, o vôlei do Brasil deve muito ao Bebeto”,
contou.
Moacir Regra |
Moacir Regra tinha muita admiração pela figura Bebeto de Freitas. “Foi
uma pessoa que trabalhou muito pelo voleibol e depois foi ser dirigente. Foi
uma pessoa onde a gente tinha muita admiração pela pessoa e profissionalismo”,
declarou.
Ademir Zamboni |
Para Ademir Zamboni, ele foi uma referência na modalidade.
“Foi uma grande perda para o esporte principalmente para o vôlei foi com ele
como técnico que o Brasil foi vice-campeão olímpico em 84 e abriu caminho para
as gerações de ouro. Foi um excelente técnico, muito inovador para época e
dirigiu a seleção italiana e foi campeão mundial pela Itália. E está no hall da
fama como um dos melhores técnicos do mundo”, contou.
Carlos Calabresi |
Carlos Calabresi foi pego de surpresa com a morte de Bebeto
de Freitas. “Aparentemente ele não apresentava enfermidade, mas a vida é um
sopro”, declarou. “Ele juntamente com outros foram de extrema importância para
o crescimento do voleibol. Conseguiu um grande feito para época quando pensamos
nas seleções que existiam. Aliás sua capacidade o credenciou a gerenciar
grandes clubes de futebol, que do meu ponto de vista foi uma quebra de conceito
e cultura futebolística”, completou.
Bebeto de Freitas “enfrentou” o Paulista como presidente do
Botafogo – Além da sua reconhecida carreira no vôlei, Bebeto de Freitas foi
presidente do Botafogo do Rio de Janeiro, entre 2003 e 2008. E o Paulista por três
vezes foi adversário do Botafogo, quando Bebeto foi presidente do Botafogo. O
Galo não venceu nenhuma vez, mas, porém, conquistou uma classificação na
oportunidade sobre o Fogão. Foi na segunda fase da Copa do Brasil de 2005,
quando Paulista e Botafogo empataram os dois jogos do confronto: 1 a 1, em
Jundiaí, e 2 a 2 no Maracanã, com o Tricolor se classificando pela questão dos
gols marcados fora de casa na oportunidade. O outro confronto entre Paulista e
Botafogo na era Bebeto de Freitas na presidência do Fogão, foi na Série B do
Brasileirão, em 2003, com o Fogão, ganhando, por 2 a 1, em Caio Martins.
Treinadores do vôlei jundiaiense lamentam a morte de Bebeto de Freitas
Reviewed by Thiago Batista
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22:18
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