A Liga Jundiaiense de Futebol está montando um esboço de
protocolo para retomada do futebol amador, quando este for autorizado em Jundiaí
para suas competições. O presidente da Liga Jundiaiense, Serginho Aguiar,
divulgou algumas medidas em conversas nas redes sociais com dirigentes dos
clubes. A ideia principal da entidade é a limitação na quantidade de jogadores
no banco de reservas. A princípio, por conta do distanciamento social
obrigatório (mínimo de um metro entre as pessoas) somente cinco jogadores devem
ficar no banco de reservas. Todos estes pontos ainda serão discutidos, e uma redação final deverá ser apresentada, para tornar oficial o protocolo para jogos organizados da entidade.
“Para jogar amador, 11 em campo e apenas 5 no banco, com testagem
de temperatura. Uma partida será às 8h da manhã e outro as 11 horas da manhã”,
escreveu Serginho, no grupo Amigos do Esporte Jundiaí, no Whatsapp, que reúne
boleiros do futebol. Também no banco de reservas poderão ficar segundo a
proposta do presidente, um treinador, um preparador físico e um atendente
(massagista).
“Quem estiver com temperatura alta não joga ou não participa
da partida, e vai direto para o atendimento sentinela”, completou Serginho.
Estas ideias são as primeiras do protocolo do futebol amador
que deverá ocorrer, onde mudanças na sua estrutura deverão ser feitas, devido a
pandemia do novo coronavírus, a covid-19.
No futebol profissional europeu, jogadores não ficam mais no
banco de reservas: ficam nas cadeiras numeradas dos estádios, e tem acesso ao
banco através de uma escada. Os jogadores no futebol europeu que ficam no banco
de reservas ficam dois metros de distância um do outro. Todos os jogadores,
componentes de comissão técnica, arbitragem, imprensa e quem mais trabalha na
partida tem sua temperatura corporal medida assim que chegam no estádio e
também após o jogo, na saída rumo as suas casas (ou concentrações).
Em Jundiaí, em alguns campos de centros esportivos, não há
arquibancadas, e os que possuem arquibancadas, casos de Romão de Souza e Dal
Santo, ficam do lado oposto aos bancos de reservas.
Por Thiago Batista