A Prefeitura de São Paulo regulou o funcionamento de clubes sociais
e o Centro Paralímpico e durante a pandemia, por meio de termos de compromisso
assinados neste sábado (27) pelo prefeito Bruno Covas com entidades ligadas a
esses locais. Os espaços poderão reabrir desde segunda-feira (29), desde que
implementem as medidas necessárias de segurança e higiene, que podem incluir o
fornecimento de máscaras, distanciamento social, modificações físicas no local
de trabalho e regras de triagem de usuários. Já o Centro Paralímpico volta aos
treinos dia 1º de julho. Nos clubes, a abertura não contempla ainda as áreas
para atividades esportivas.
“Eu não tenho a menor dúvida de que parte do segredo da
estratégia de reabertura aqui na cidade de São Paulo ter dado certo foi ter
chamado os setores para dialogar e discutir com os próprios setores como deve
se dar essa reabertura”, disse o prefeito. “Ninguém conhece melhor as
atividades de vocês do que vocês mesmos.”
Segundo o prefeito, é muito melhor os setores apresentarem
suas propostas para serem avaliadas pela vigilância sanitária. Ele acrescentou
que o setor de clubes decidiu fechar durante a pandemia para colaborar com a
prefeitura. Ambos poderiam estar funcionando, mas decidiram apresentar seus
protocolos de segurança antes.
Na última sexta-feira (26), a capital paulista avançou para a
fase amarela do Plano São Paulo, do governo do Estado, mas vai aguardar até a
próxima sexta, 3 de julho, para analisar se os setores poderão adotar as regras
da fase amarela. Durante a próxima semana, os setores ainda deverão seguir as
regras da fase laranja.
Centro Paralímpico
O retorno das atividades será feito em duas etapas: a
primeira, com treinos realizados individualmente por atletas medalhistas e a
segunda, com treinos em grupos pequenos.
Os atletas e funcionários deverão ser submetidos a testes
(PCR e rápidos) e passar por avaliação médica antes do início dos treinamentos.
Os testes para detecção do novo coronavírus deverão ser repetidos a cada dez
dias.
Mais de 140 atletas treinavam nas instalações antes da
pandemia. Nesta fase de reabertura, não mais que 50 pessoas, em horários
distintos, poderão fazer uso do equipamento esportivo.
Os ambientes deverão ser ventilados; a limpeza, reforçada e
os vestiários ficarão fechados.
Os treinos serão realizados em espaços abertos e com
agendamento de horários, evitando o contato com outros atletas antes do
ambiente ser higienizado.
Os serviços de massoterapia; crioterapia; hidroterapia e
terapias manuais prolongadas estão suspensos.
Clubes
Deverão permanecer fechadas áreas infantis, atividades
coletivas (culturais, esportivas e físicas) orientadas por profissionais
(técnicos, instrutores e preparadores físicos), quadras poliesportivas, bares,
restaurantes e lanchonetes, piscinas e academias. Haverá apenas a reabertura
das áreas comuns, que nunca tiveram a obrigação de estar fechadas. Apenas
quando a capital estiver na fase 4, os clubes poderão reabrir as áreas para
atividades esportivas.
Para evitar a superlotação das dependências do clube em
horários determinados, será necessário estabelecer rodízio de dias ou horários
para que os espaços sejam frequentados pelos sócios.
A obrigatoriedade do uso de máscaras por todos os
colaboradores e sócios permanece, especialmente nas reuniões e nos ambientes
compartilhados.
Os clubes deverão recomendar a idosos, portadores de doenças
crônicas como diabetes, cardiopatias, hipertensão e asma, grávidas e puérperas,
que permaneçam em isolamento nas suas respectivas casas.
Por Redação Esporte Jundiaí – Agência Brasil /// Foto:
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