Por Thiago Olim - Foto: Thiago Olim
Acredite se quiser, o único árbitro
neste século que não conseguiu terminar um jogo final do Campeonato Amador de
Jundiaí, em virtude de uma atuação ruim dele dentro de campo, vai apitar a partida Paulista e
Olímpia no sábado, às 15h, no estádio Jayme Cintra. Alysson Fernandes Matias –
ele mesmo, vai comandar o jogo que retoma a Série A3 neste final de semana.
Nota da Redação: Na opinião deste repórter que escreve a matéria – Thiago Olim,
que é o responsável pelo Esporte Jundiaí, trata-se tecnicamente do pior árbitro que já apitou
(e apita) uma partida de futebol, seja amadora ou profissional, no tempo que
este jornalista é vivo (33 anos). A opinião se resume a sua atuação dentro das quatro linhas, sendo as piores na média, sempre que este repórter observou ele como árbitro em uma partida de futebol.
Com 44 anos, Alysson Matias é arbitro formado desde 2001, e
fará o seu primeiro jogo desde que retornou o futebol profissional em São Paulo.
O último jogo que ele apitou foi em 14 de março, em Santa Barbará D’ Oeste,
quando o Capivariano venceu o Nacional por 2 a 0 pela A3. Fugindo do seu
normal, neste jogo ele mostrou dois amarelos. na Copa São Paulo, em uma partida
chegou a mostrar nove vezes o cartão de cor amarela.
Jogos - 2020 A V
CAP 2 X 0 NAC 2 0
ESB 1
X 1 BAT 6 0
MAC 1 X 1 OLI 7 0
VEL 4 X 1 BAR 5 2
DBR 1 X 1 NAC 3 0
NOR 1 X 0 MAC 4 0
RPR 1 X 0 COM 4 0
MAU 2 X 2 AVA* 5 0
AGS 1
X 1 TRE* 9 0
MÉDIA 5,0 0,2
* Jogos da Copa SP / Os outros jogos são todos da A3
Suas vindas a Jundiaí são quase sempre de poucas lembras boas
– onde a parte disciplinar do jogo se perde e não termina com 22 jogadores em
campo. Até mesmo como quarto árbitro. Em 2016 foi o árbitro reserva na partida
Paulista 2 x 2 São Caetano, pela Série A2 daquele ano. O jogo apitado por
Márcio Roberto Soares terminou com dois cartões vermelhos para o Azulão e oito
amarelos (quatro para cada lado).
O último jogo que ele apitou em Jundiaí foi em 2014, pela
Copa Paulista – o confronto terminou em vitória jundiaiense por 1 a 0, gol
marcado por Tutinha. E neste jogo distribuiu cartão “a rodo” – foram quatro
amarelos para o Galo e três para o time de Americana. Ainda ele expulsou o
auxiliar-técnico do Rio Branco, Raphael Pereira da Silva por ter se exaltado e
xingado um dos auxiliares do jogo.
Em 2009, na partida entre Campinas e Paulista, também pela
Copa Paulista, que terminou em empate por 1 a 1 na terra campineira (gol de
Felipe Pinto para o Galo), ele distribuiu muitos amarelos também: oito, sendo
cinco para o Campinas e três para o Galo.
A final que não conseguiu terminar em Jundiaí
Suas atuações quase sempre não são boas na opinião deste repórter.
Até mesmo no futebol amador. Ele foi o árbitro que não conseguiu terminar umafinal dentro de campo. Precisou correr para os vestiários, devido a uma
confusão dentro de campo na partida entre Grêmio Marlene 0 x 3 União da Vila,
em 2009, pelo 2º jogo da decisão do Campeonato Amador de Jundiaí. Em vez de
deixar os jogadores calmos, deixou os atletas muito nervosos, em um jogo que
virou “bélico”, com muitas faltas.
Até mesmo o calmo Paulinho Kobayashi perdeu a paciência, e
recebeu o cartão vermelho do árbitro jogando pelo União da Vila. Erik
Mamadeira, com passagem no futebol profissional do Galo, na época jogador do
Marlene, também perdeu a paciência e tentou agredir um jogador adversário no
fim. Com “medo”, Alysson Matias precisou correr para os vestiários e foi de lá
que encerrou a partida.
Ameaçado de morte
Apesar de ter arbitragens muito ruins, não é motivo de receber
ameaças de morte como ocorreu no ano passado. Segundo matéria do site FutebolInterior, na derrota por 3 a 3 no dérbi de São José dos Campos para o São José
não foi bem digerida pelo Joseense. De
acordo com a súmula que ele Alysson
Matias escreveu, a comissão técnica do Joseense se exaltou com a marcação da
penalidade máxima para o São José, já nos acréscimos do segundo tempo. Segundo
ele, o técnico Rafael Attili e o médico Waldir Attili Júnior fizeram cobranças
pesadas. O primeiro teria chamado o juiz de filho da p... e o ameaçado de
morte, enquanto o segundo, além de ter tentado uma agressão, teria falado “que
o Tigre tinha sido roubado”.
Veto do São Paulo Futebol Clube na APF
Segundo matéria do portal NDMais, baseada na AgênciaLancenet, publicada em 2015, o São Paulo agiu pediu o veto do árbitro Alysson
Fernandes Matias das partidas das categorias de base do clube. O juiz foi pivô
de confusão no CFA Laudo Natel, em Cotia, durante jogo da Copa Ouro sub-17 e
fez com que a Associação Paulista de Futebol (APF) enviasse pedido de desculpas
formal ao Tricolor pelos incidentes.
A revolta dos são-paulinos com Alysson foi motivada por uma
arbitragem polêmica durante a vitória de 3 a 2 sobre o Red Bull Brasil, que
garantiu o time da capital na semifinal da Copa Ouro.
O São Paulo reclamou que o juiz permitiu jogadas violentas,
criado animosidade entre as equipes e ainda arrastado o zagueiro Rodrigo para
fora do campo após o beque cair com cãibras no gramado.
Alguns pais que assistiam ao jogo também se revoltaram com a
situação, assim como o diretor da base, Alexandre Médicis. O gerente-executivo
Júnior Chávare e o coordenador técnico Diego Cabrera tentaram acalmar os mais
exaltados e procuraram o quarteto de arbitragem para conversa ainda no fim da
partida.
Relato de agressão em 2017
Segundo matéria publicada no portal Band.com.br, em 2017, na
Série A3, durante o jogo entre Independente e Noroeste, na última quarta-feira,
o atleta Jé, da equipe de Limeira, agrediu o árbitro Alysson Fernandes Matias,
de acordo com a súmula da partida.
O profissional da arbitragem relatou que, após ser expulso
com o cartão vermelho direto, o jogador deu um tapa em seu braço direito. Em
seguida, proferiu, com o dedo em riste: "pode me relatar seu merda. Eu não
tenho medo de nada, seu bosta".
Opinião do especialista
Em seu blog na internet, o analista de arbitragem da Rádio Difusora
810 AM de Jundiaí, fez uma breve análise sobre as atuações de Alysson Matias.
“Ele é alto, tem “presença” em campo, tecnicamente razoável,
possui boa experiência mas disciplinarmente, nas partidas em que atuou do
Paulista, não foi bem. Não dá “química” em Jundiaí. Curiosidade: Alysson foi
árbitro da polêmica final do Campeonato Amador de Jundiaí em 2009, numa confusa
decisão. Estranho a FPF não se atentar a esse detalhe. Normalmente, existem
praças esportivas que alguns árbitros são evitados para trabalhar, justamente
por algum entrevero. Mas torço para que ele tenha uma grande atuação, afinal,
não estaria há tanto tempo no quadro se não tivesse qualidades. É honesto e boa
gente. Quem sabem, sem torcida, possa trabalhar sem nervosismo”, descreveu.
Equipe de arbitragem
Os auxiliares de Alysson Matias são Edson Rodrigues dos Santos e Patrick André Barduail. O quarto árbitro será Ricardo Bittencourt. Ainda estará em Jayme Cintra o avaliador de campo, Márcio Verri Brandão.
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