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A cada quase três jogos do Brasileirão, pelo menos um termina
empatado. 32% das 113 partidas terminaram na igualdade. No último domingo,
todos os jogos daquele dia terminaram em empate. Isso mostra a falta de coragem
do futebol brasileiro. E a PORCARIA de disputa de penalidade máximas, que
existe no futebol brasileiro para qualquer competição de playoff (pois mata-mata
deveríamos abolir do nosso vocabulário, pois ninguém morre após um jogo) está
deixando nosso esporte cada vez mais “pobre” com muitos treinadores e jogadores
sem ter a coragem de buscar a vitória (verdade queria dizer uma outra palavra,
mas em respeito aos leitores, não irei escrever).
90% dos jogos que tem vaga definida nos pênaltis é muito da
falta de coragem dos técnicos e dos atletas que tem “medo de perder um simples
jogo”, pois podem ser até perseguidos por “pseudo-torcedor”. E isso está se
refletindo em jogos de fase de grupos e campeonatos de pontos corridos. O
festival de empates.
Somente para comparar, vamos usar três campeonatos europeus e
um sul-americano da última temporada. No Espanhol 2019/20 foram 28% de jogos
empatados. Mesmo índice registrado no Campeonato Argentino de 2019/20. O
Campeonato Inglês foram 24% de empates. No
Italiano o índice de empates foi ainda mais baixo: 22% na temporada 2019/20.
Ou seja, o futebol brasileiro até nisso mostra o quanto é
ruim. E cada vez mais temos uma profusão de disputa exagerada de pênaltis. Um
exemplo foram as quartas de final da Série A2 do Paulistão: de quatro séries,
três foram definidas na disputa de penalidades.
Outro exemplo é a Copa do Brasil da temporada passada: das
quartas de final até a decisão foram sete séries no total, e em três precisamos
da disputa de penalidades para definir o classificado.
Como contraponto, a fase final da Liga dos Campeões, que teve
também sete séries desde as quartas de final, nenhuma terminou em empate – e dentro
dos 90 minutos. Na Liga Europa da última temporada, das quartas de final até a
final, apenas uma série precisou da prorrogação para definir classificado – mas
sem também disputa de pênaltis.
Enquanto o futebol brasileiro realizar regulamento brandos, onde deseja ter maior quantidade de disputa de pênaltis, porque é o momento que o telespectador mais assiste – o que mostra a pobreza e até a “burrice” de quem assiste futebol na TV, teremos um futebol cada vez mais pobre – e chato de assistir.
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