A morte de Diego Maradona na tarde desta quarta-feira foi um
choque a todos. O respeito pelo craque foi pregado pelos jornalistas de Jundiaí
ouvidos pelo Esporte Jundiaí. Alguns tiveram a satisfação de ver o eterno camisa 10 argentino de perto.
Exemplo de Anelso Paixão. “Foi um jogador genial durante toda
a carreira. Sensacional. Fez coisas que a gente só acredita porque foram
gravadas e podemos ver e rever quantas vezes quisermos nas Copas de 1986, 1990
e até mesmo em 1994”.
Anelso lembre que Maradona “salvou” a Copa do Mundo de 1994,
que foi taxada de uma competição que não havia grandes craques. “Na Copa dos
EUA, já com muitas dificuldades em sua vida pessoal, conseguiu se preparar em
tempo recorde para, como muitos disseram à época, salvar uma Copa fadado ao
fracasso, tanto pela falta de interesse do país anfitrião quanto pela falta de
um craque. Ele era o craque que faltava. E fez tudo que foi possível até o dia
do estranho exame antidoping. Estranho não pelo exame, mas pela forma como
aconteceu, com a enfermeira entrando em campo para acompanhá-lo”, lembrou.
“Mais tarde, já aposentando, continuou sendo uma figura
carismática, polêmica, assumindo posições fortes e lutando por uma sociedade
mais justa. Infelizmente, seu problema com as drogas era mais forte do que sua
personalidade. Morreu muito jovem, mas deixou um legado para a história do
futebol e do esporte”, completou Paixão.
Adilson Freddo lembra do jogo que Maradona ajudou a eliminar
o Brasil em uma edição de Copa do Mundo. “Genial dentro de campo. Está entre os
dez melhores jogadores que vi atuar. Sua vida foi marcada por muita polêmica, principalmente
pelo desrespeito ao próprio corpo. Uma pena sua morte. O seu grande jogo foi a
vitória da Argentina sobre o Brasil na Copa de 1990. Foi um passe genial dele
para o gol do Cannigia”, lembrou.
Rivelino Teixeira lembra de um grande jogo de Maradona na
Copa de 1986. “Foi jogador fora do normal. Que pena que ele não foi um atleta. Um
jogo memorável dele foi a atuação na vitória da Argentina nos 2 a 1 sobre a Inglaterra
na Copa do México”.
Marcos Bonequini, ex-goleiro, trata Maradona como um dos
grandes artistas da história do futebol mundial. “Foi-se embora um gênio, um
artista, um ídolo. Assim vou me lembrar desse argentino com alma brasileira. O
10 que encantou o mundo com a bola nos pés. Pra mim, só fica atrás de
Pelé. Essa é a imagem que guardarei de
Diego Armando Maradona”, detalha.
Por Thiago Batista de Olim - Foto: Divulgação