Técnico do N10 Jundiaí lembra que seu trabalho teve apenas 45 dias
Em seu segundo ano de participação na LPF (Liga Paulista de
Futsal), o N10 Jundiaí se despediu da competição na última semana, quando
empatou com o Corinthians por 3 a 3, em São Paulo, pelas oitavas de final. O
treinador Marquinhos fez questão de elogiar a todos, já que trabalhou por
apenas 45 dias no clube.
“Primeiro, precisamos parabenizar toda a diretoria do N10
pelo segundo ano consecutivo participando da LPF, sempre digo que para que
exista evolução é necessário persistência. Posso falar da equipe a partir do
momento que assumo como treinador, após a primeira partida contra a equipe do
Pulo Futsal. Da partida contra Indaiatuba até a eliminação para o Corinthians,
tivemos um mês e meio de muito trabalho e empenho colocando a nossa filosofia e
modelo de jogo de forma simples e o mais eficiente possível, o que nos levou a
classificar o N10 pela primeira vez aos playoffs, lembrando que o mérito foi de
todos, um trabalho de muita sintonia entre diretoria, comissão técnica e o
pessoal do Clube Primavera”, disse ao site da LPF.
Na fase de grupos, a equipe jundiaiense foi até Campinas,
onde perdeu para os donos da casa por 6 a 1. Até então, o elenco contava com o
treinador Andrezinho, o qual não ficou no banco por que foi dispensado do clube
naquela semana. A partir da segunda rodada, diante o Indaiatuba, o N10 já teria
um novo técnico: Marquinhos Silva.
A partir de então, a equipe fez jogos interessantes e se
garantiu nas oitavas de final, ao se classificar em terceiro lugar em seu
grupo, atrás de Indaiatuba e do Pulo de Campinas.
“Dentro da nossa realidade, do pouco tempo de trabalho que
tivemos acredito que realizamos tudo que estava ao nosso alcance. Fomos
eliminados pelo atual bicampeão do torneio,
fizemos dois excelentes jogos, claro, poderíamos ter classificado sim,
mas entendemos que perdemos para uma equipe de muita tradição no futsal e com
uma estrutura que ainda não possuímos. Portanto encerramos nossa participação
na LPF com a sensação de dever cumprido, talvez com mais tempo de trabalho
fosse possível evoluir ainda mais a equipe e chegar mais longe. Mas não
procuramos nos apegar ao que não tivemos, desde o princípio nos propusemos a
realizar o melhor que podíamos dentro da realidade e o tempo que tínhamos”, concluiu.
Por Thiago Batista de Olim