Após acesso, Felipe Azevedo revela desejo de ficar no América-MG
Felipe Azevedo quer permanecer no América Mineiro para a
temporada 2021. O atacante de 34 anos, com passagens pelo Paulista, destacou
sua boa relação com o técnico Lisca e avaliou seu desempenho com a camisa
alviverde.
Na atual temporada, Azevedo disputou 27 partidas pelo América
e foi responsável por seis gols e uma assistência. Atuando pela ponta esquerda,
se tornou peça-chave da equipe mineira.
“Todo mundo sabe o quanto estou feliz no América, então o meu
desejo é poder dar continuidade ao meu trabalho no clube. Meu empresário me
passou que já teve algumas conversas preliminares com a direção, soube que
também houve sondagem de uma equipe da Série A, mas a princípio essas questões
serão conversadas com mais efetividade ao final da Série B. Até lá, sigo no
foco de me recuperar o mais rápido possível e ajudar a equipe a trazer o título
da competição, o que é o nosso grande objetivo após o acesso”, disse.
O jogador, que tem vínculo com o Coelho até fevereiro, também
falou sobre a conquista do acesso à Série A. Em 2019, ele teve de conviver com
críticas por um pênalti perdido diante da Ponte Preta, na 32ª rodada da Série
B, em empate que representou mais uma oportunidade desperdiçada para entrar no
G4 daquela edição. Águas passadas. Mais de um ano depois, o atacante atribui o
lance 'ao futebol e seus acasos' e acredita que aquele 'não era o momento' para
que o América subisse.
“É uma felicidade enorme para mim ter ajudado o América a
voltar para Série A, independente do que aconteceu em 2019. Claro que aquele
pênalti me deixou muito triste, e aquela foi uma situação que eu credito ao
futebol e seus acasos. Eu sou um cara que nunca treinei a batida no meio do gol,
eu sempre procurei os cantos para finalizar. Mas, na véspera do jogo, eu vi uns
vídeos do Ivan, que eu já conhecia muito bem da época da Ponte Preta, e vi que
ele nunca ficava no meio do gol. Decidi fazer a batida de segurança, e ele
acabou pegando. Depois desse jogo a gente se falou, e ele me disse que tinha
falado pra ele mesmo que iria ficar no meio nessa batida, diferente do que
sempre fazia, e que se eu tivesse batido em qualquer lado ele não se mexeria.
Então, são coisas inusitadas que acabam definindo destinos. Bem nesse dia ele
resolveu mudar, assim como eu também decidi”, declarou.
Por Thiago Batista de Olim