Após a edição de 2019, a decisão foi tomada no ano passado
para expandir a Copa do Mundo feminina da Fifa para 32 seleções e, assim,
continuar a promover o crescimento do futebol feminino. Desde então, a Fifa
tem trabalhado em estreita colaboração com as confederações para formular uma
proposta para as vagas e o Conselho da FIFA confirmou as seguintes vagas para a edição de 2023, que será realizada
conjuntamente entre Austrália e Nova Zelândia:
Vagas diretas (29 das 32 participantes)
- Países sedes qualificados automaticamente (Austrália e Nova Zelândia)
- 5 vagas diretas para o AFC (Ásia)
- 4 vagas diretas para CAF (Africa)
- 4 vagas diretas para Concacaf (Américas do Norte e Central além do Caribe)
- 3 vagas diretas para Conmebol (América do Sul)
- Nenhuma vaga direta para o OFC (Oceânia)
- 11 vagas diretas para a Uefa (Europa)
Os dois países-sede, Austrália e Nova Zelândia, se
qualificarão automaticamente para a Copa do Mundo de 2023, e suas vagas foram
retiradas diretamente das cotas atribuídas às suas confederações, a saber, AFC
e OFC, respectivamente.
Torneio de play-off (3 vagas)
As três vagas restantes serão decididos por meio de um
torneio play-off de dez equipes com a seguinte alocação:
- 2 vagas de play-off para o AFC;
- 2 vagas de play-off para CAF;
- 2 vagas de play-off para Concacaf;
- 2 vagas de play-off para Conmebol
- 1 vaga de play-off para o OFC; e
- 1 vaga de play-off para a UEFA.
Formato de torneio de repescagem - A repescagem funcionará da
seguinte forma: 10 seleções serão divididas em três grupos, dois com três
países e um com quatro. A líder de cada um estará garantida na Copa do Mundo.
Times do mesmo continente não poderão ficar no mesmo grupo, e o torneio
funcionará como evento-teste.
A Copa do Mundo feminina teve 12 participantes nas suas duas
primeiras edições, em 1991 e 1995. Nas quatro seguintes, 1999, 2003, 2007 e
2011, contou com 16 países. Em 2015 e 2019, foram 24. Em 2023, será a primeira
vez com 32.
Por Thiago Batista de Olim - Foto: Divulgação