Com futebol burocrático, Bayern, com VAR, supera Tigres e é campeão mundial
O Bayern de Munique confirmou o favoritismo e conquistou o título
mundial de clubes. Só que mostrou um futebol, especialmente na decisão contra o
Tigres abaixo da média. E o símbolo de tudo, é que o gol do título, foi
confirmado com auxílio do VAR, que anulou o impedimento, mas esqueceram que na
jogada teve o toque no braço de Lewandowski. No fim, a taça é alemã. Nesta
quinta-feira, no Catar, o Bayern de Munique venceu o Tigres por 1 a 0, pela
final da Copa do Mundo de clubes da Fifa – temporada 2020. Pavard, fez o gol
irregular, que mesmo assim foi validado, e garantiu a taça aos bávaros.
Pela quarta vez na sua história o Bayern é campeão mundial. Ganhou duas
vezes a Copa Intercontinental – 1976 e 2001 e agora pela segunda vez leva a
Copa do Mundo de clubes da Fifa – havia faturado em 2013. O Bayern assim fecha
a temporada 2020 de forma perfeita: seis torneios e seis títulos. Venceu a
Supercopa alemã (DFL Supercup), Copa da Alemanha (DFB-Pokal), Campeonato Alemão
(Bundesliga), Liga dos Campeões da Europa (Uefa Champions League), Supercopa da
Europa (Uefa Supercup) e agora a Copa do Mundo de clubes da Fifa (Fifa Club World
Cup)
O primeiro tempo teve o Bayern com mais posse de bola, mas somente
finalizou quatro vezes ao gol, mostrando um poderio ofensivo inferior ao que mostrou
no fim da temporada 2019/20. O Tigres tentou nos contra-ataques e jogo aéreo
levar perigo, mas apenas uma vez acertou o alvo.
No segundo tempo, o Bayern jogou em ritmo marcha lenta, muito diferente do
time rápido que encantou a Europa. Melhor para o Tigres que conseguia em alguns
momentos controlar o jogo, especialmente na troca de passes. Só que numa falha
do goleiro Guzmán, após cabeçada de Lewandowski, Pavard fez o gol. Inicialmente
o tento foi anulado por impedimento, mas o VAR corrigiu entre aspas a marcação
e validou o gol, aos 16 minutos do segundo tempo.
O certo é que o VAR em termos corrigiu a marcação. Pois deveria manter a
anulação, pois na jogada, a bola além de bater na cabeça de Lewa, bateu em seu braço,
o que deveria pelas regras atuais do futebol, o gol ter que ser anulado –
qualquer toque de mão ou braço da defesa não vale para efeito de jogada de ataque.
Um gol, que fechou a Copa do Mundo de clubes da Fifa, que foi um dos piores tecnicamente já apresentados neste atual formato – desde 2005, onde até o time europeu jogou uma bolinha muito pequena.