Nesta quinta-feira (8), o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo,
encaminhou ofício ao governador João Doria, informando sobre a manifestação do
coordenador do grupo trabalho de enfrentamento à Covid-19 do Ministério Público
do Estado de São Paulo sobre o protocolo de retomada das atividades de futebol
da Série A1 do Campeonato Paulista, que
foi apresentado pela Federação Paulista de Futebol. E deu sinal verde para a
liberação por parte do Governo do Estrado de São Paulo.
Sarrubbo anotou tratar-se de "um avanço positivo diante do contexto
que se revelava quando da edição do decreto de 11 de março", que
estabeleceu a fase emergencial em todo o Estado.
O novo protocolo da FPF, discutido com representantes da
Procuradoria-Geral de Justiça e do grupo de trabalho, é "produto de
diálogo estabelecido entre esta Instituição e a Federação Paulista de Futebol,
em várias reuniões realizadas durante as últimas semanas".
O MP sugeriu, entre outras medidas, testes de Covid realizados uma hora
antes de cada partida, sugestão que a Federação Paulista, inicialmente, achou
difícil de ser aplicada. Uma outra questão que entrou em debate foi a
possibilidade de levar ao Tribunal de Justiça Desportiva os atletas que
infringirem as regras de isolamento estipuladas.
O Paulistão foi paralisado no dia 15 de março depois da quarta rodada
por conta da fase emergencial decretada o Governo de São Paulo devido ao
aumento da pandemia no estado. No entanto, dois jogos aconteceram em Volta
Redonda-RJ durante esse período: São Bento x Palmeiras (atrasado da terceira
rodada) e Mirassol x Corinthians (da quinta rodada).
A2 e A3
No fluxo contrário da Série A1, os clubes da A2 e A3, a cada dia que
passa, ficam com mais dúvidas se as competições de acesso do futebol paulista
irão voltar. Nesta semana, duas reuniões para tratar das duas divisões foram
desmarcadas. A FPF repassou aos clubes que deve enviar um comunicado interno sobre o
que acontecerá com os jogos das duas divisões.
O novo protocolo que a FPF vem acertando com o Ministério Público é apenas para o retorno da Série A1. Até nas primeiras tratativas para um possível retorno, a FPF propôs que, por exemplo, paralisaria a A3 e retomaria a A2 aos poucos até o fim da fase emergencial, independente da decisão do Governo do Estado.
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